sexta-feira, 8 de abril de 2011

Geografia - A Globalização e os Blocos Econômicos


Na entrada ao terceiro milênio, o mundo está vivendo uma verdadeira revolução financeira e industrial.
Para empresas, bancos e homens de negócios, os continentes tornaram-se um só. As fronteiras, apesar de ainda constarem nos Atlas, estão sendo cada vez menos sentidas no mapa-múndi dessa nova realidade empresarial. Empresas e mercadorias deixaram de ter sede ou pátria.
      Bem no meio dessa revolução, que alterou radicalmente as técnicas de produção e a relação do homem com o trabalho, está o Brasil, país contraditório, onde setores arcaicos, como o têxtil e o calçadista, convivem com indústrias de tecnologia de ponta e robôs.

É a essa revolução que se dá o nome de globalização.

É um fenômeno irreversível, implacável, que veio para ficar e contra o qual não adianta lutar. Seus efeitos imediatos são predatórios. Mas, ao mesmo tempo, a globalização é capaz de levar aos países e às pessoas benefícios ainda não totalmente dimensionados, como o acesso a uma miríade de informações e a produtos das regiões mais distantes da Terra.
No processo de globalização, os países começaram a perceber que as negociações comerciais se tornariam mais eficientes se houvesse uma aproximação setorial de suas economias. Dessa forma, iniciou-se a formação de grupos de países, no princípio regionais (devido à proximidade de suas fronteiras), originando-se, assim, os atuais blocos econômicos mundiais.
A grande tendência atual da globalização da economia reflete-se, principalmente, numa tentativa de liberalização de barreiras alfandegárias e fiscais ao comércio internacional.
No final dos anos 80 e início dos 90, assiste-se a um grande processo de liberalização comercial, especialmente dos países em desenvolvimento, com o crescimento dos acordos e dos mecanismos de integração regional, tendo como principais exemplos o fortalecimento da Comunidade Econômica Europeia, a criação do NAFTA na América do Norte, a Área de Livre Comércio Asiática e o Mercosul. Essa liberalização surge em função do próprio acirramento da concorrência internacional.
Estes acordos regionais são formalizados pela necessidade de ampliação do espaço econômico das empresas a fim de viabilizar a operação e a continuidade das inovações, constituindo-se em um processo intermediário dentro da tendência de globalização.
Os blocos não são unidades fechadas e interagem entre si mantendo relações comerciais inter blocos, como no acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.

2.1.1 Blocos Econômicos nas Américas
NAFTA - North American Free Trade Agreement
ALADI - Associação Latino-Americana de Integração
MERCOSUL - Mercado Comum do Sul
CAN - Comunidade Andina (Antigo Pacto Andino)
CARICOM - Comunidade e Mercado Comum do Caribe
MCCA - Mercado Comum Centro Americano
ALCA - Associação de Livre Comércio das Américas

2.1.2. Bloco Econômico da Europa
UE - União Européia

2.1.3. Blocos Econômicos Asiáticos
ASEAN - Associação das Nações do Sudeste Asiático
APEC - Associação de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico
CEI - Comunidade dos Estados Independentes

2.1.4. Bloco Econômico da África
SADC - Southern African Development Community

Reporter: Bruno Mello.

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